- Visão geral das fraturas
- Fraturas fisárias infantis (placa de crescimento)
- Fraturas claviculares
- Fratura proximal do úmero
- Fratura do úmero distal
- Fraturas na cabeça do rádio
- Fraturas da diáfise da ulna e do rádio
- Fratura do rádio distal
- Fraturas isoladas do olécrano
- Fraturas escafoides (naviculares)
- Fraturas do colo metacárpico
- Fraturas na ponta dos quirodáctilos
- Fraturas vertebrais por compressão
- Fraturas pélvicas
- Fraturas do quadril
- Fraturas na diáfise femoral
- Fraturas do tornozelo
- Fraturas do calcâneo
- Fratura por deslocamento no médio-pé (lesão de Lisfranc)
- Fraturas na base do 5º osso metatársico
- Fraturas dos pododáctilos
- Síndrome compartimental
A maioria das fraturas dos pododáctilos compreende um discreto desvio e só exige sua imobilização com o pododáctilo adjacente (buddy taping).
(Ver também Visão geral das fraturas.)
DR P. MARAZZI/SCIENCE PHOTO LIBRARY
Fraturas dos artelhos podem resultar da queda de um objeto pesado sobre os artelhos ou de batidas.
Dor, edema e sensibilidade são comuns. O hematoma subungueal (entre a placa ungueal e leito ungueal) também é comum, particularmente quando o mecanismo é lesão por esmagamento.
Diagnóstico das fraturas dos pododáctilos
Se houver suspeira de certas lesões, radiografar
ZEPHYR/SCIENCE PHOTO LIBRARY
A menos que haja deformidade rotacional, suspeita de comprometimento da articulação ou a falange proximal do hálux esteja lesada, radiografia normalmente não é necessária porque o tratamento é o mesmo independentemente de haver ou não fratura. Quando for necessário radiografar, fazer incidência anteroposterior, lateral e oblíqua de cada dedo do pé são tiradas.
Tratamento das fraturas dos pododáctilos
Imobilização de um dedo utilizando o dedo adjacente como tala (buddy taping)
Para determinadas lesões, redução e fixação
O tratamento de fratura de pododáctilo é feito imobilizando o pododáctilo lesado utilizando um pododáctilo adjacente como tala (tala dinâmica ou buddy taping).
Se houver desvio ou deformidade do pododáctilo, pode ser necessário reduzir antes de fazer a imobilização com o dedo adjacente. Algumas vezes a fixação é indicada (p. ex., nas fraturas com desvioacentuado ou deformidade rotacional do hálux).
Se o hálux está fraturado, os pacientes não devem colocar peso sobre o pé lesado e devem utilizar calçado pós-operatório de sola dura; deve-se agendar consultas de acompanhamento com um cirurgião ortopédico.
Pontos-chave
O pododáctilo fraturado geralmente causa dor e edema; um hematoma subungueal geralmente se forma, particularmente quando houve esmagamento do pododáctilo.
Obter incidências anteroposterior, lateral e obliqua de cada pododáctilo se há suspeita de envolvimento da articulação ou se a falange proximal do hálux está lesada: do contrário, radiografias normalmente não são necessárias porque o tratamento é o mesmo independentemente de haver ou não fratura.
Enfaixar o pododáctilo lesado junto com um pododáctilo adjacente; se houver deslocamento ou deformidade do pododáctilo, primeiro pode ser necessário redução.
Se o hálux estiver fraturado, instruir os pacientes a não colocar peso no pododáctilo lesionado, tratar com calçado pós-operatório de sola dura e certificar-se de que os pacientes agendem consultas de acompanhamento com um cirurgião ortopédico.