As fraturas na diáfise do fêmur geralmente resultam de força importante e são clinicamente evidentes. O tratamento é a colocação imediata de talas com tração seguida de redução aberta com fixação interna.
(Ver também Visão geral das fraturas.)
O mecanismo comum da lesão consiste em força direta grave ou em carga axial sobre o joelho flexionado (tipicamente em um acidente de trânsito ou atropelamento). Assim, outras lesões graves costumam estar presentes.
Sinais e sintomas das fraturas do fêmur
A fratura causa edema, deformidade (muitas vezes com encurtamento) e instabilidade. É possível haver perda de sangue acima de 1,5 L/fratura. O choque hemorrágico é possível, particularmente quando a causa for trauma fechado e houver outras lesões.
Diagnóstico das fraturas do fêmur
Radiografias
Radiografias anteroposteriores e laterais são diagnósticas.
Se a fratura for resultado de grande força, sempre deve-se fazer radiografias do quadril para procurar fratura do colo do fêmur ipsolateral. O joelho deve ser cuidadosamente avaliado.
Imagem cedida por cortesia de Danielle Campagne, MD.
Tratamento das fraturas do fêmur
Colocação imediata de talas com tração
Redução aberta com fixação interna (RAFI)
O tratamento imediato é colocação de tala, geralmente uma tala de tração femoral disponível comercialmente (como uma tala de tração de Hare ou Sager), seguido por RAFI. Como as talas de tração aplicam pressão sobre o membro inferior, não devem ser utilizadas se os pacientes também tiverem fratura da tíbia.
Pontos-chave
As fraturas da diáfise do fêmur geralmente resultam de força grave e são clinicamente discretas.
Em cada fratura, pode-se perder até 1,5 L de sangue.
Radiografar o quadril e avaliar o joelho se a diáfise femoral está fraturada.
Imobilizar com tala as fraturas do fêmur assim que possível.