A avaliação do punho inclui exame físico e às vezes artrocentese (ver Como fazer artrocentese do punho).
(Ver também Avaliação do paciente com sintomas articulares.)
Exame do punho
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Inspecionar o punho observando deformidades macroscópicas, eritema e edema (como edema localizado de algum gânglio cístico), e palpá-lo suavemente para sentir o calor e detectar pequenos edemas. Os achados podem ser comparados com o lado não comprometido.
A palpação examina os ossos, a articulação e os tecidos moles em busca de dor ao toque. A dor ao toque na tabaqueira anatômica (indentação entre o extensor longo do polegar no lado ulnar e o abdutor longo do polegar e o extensor curto do polegar no lado radial) sugere lesão do escafoide. A tabaqueira é bem evidenciada ao pedir que o paciente estenda o polegar como alguém pedindo carona.
Tentar a amplitude completa do movimento, inclusive a extensão e a flexão e o desvio radial e ulnar. A extensão e a flexão podem ser comparadas bilateralmente pedindo que o paciente levante os cotovelos, primeiro com as palmas unidas e a seguir com o dorso das mãos juntos.
Se os sintomas do paciente o permitirem, pode-se fazer testes provocativos de tendinopatia e frouxidão ligamentar. O teste de Finkelstein é feito para procurar a Síndrome de De Quervain, que é a tenossinovite do 1º compartimento extensor. Para esse teste, o paciente cerra o punho com o polegar sob os outros dedos, e a seguir aplica-se um pequeno desvio ulnar passivo; o teste é positivo se houver dor. Para avaliar a estabilidade da articulação radial-ulnar distal, o examinador segura a parte distal da ulna com os dedos de uma mão e o segmento distal do rádio com a outra, puxando-as para cima e para baixo em oposição uma à outra.