Avaliação do pé

PorAlexandra Villa-Forte, MD, MPH, Cleveland Clinic
Revisado/Corrigido: fev. 2024
Visão Educação para o paciente

Avaliação do pé inclui exame físico e, às vezes, artrocentese (ver Como fazer uma artrocentese da articulação metatarsofalângica).

(Ver também Avaliação do paciente com sintomas articulares.)

Exame do pé

Observa-se o paciente em posição ortostática para colapso do arco longitudinal no pé chato (pes planus) e no pé cavo (pes cavus, um arco alto). Observar o paciente posteriormente enquanto ele permanece de pé sobre os pododáctilos; avaliar a contração do gastrocnêmio, o grau de inversão do calcanhar, a altura do arco do pé e o grau de simetria lateral.

Inspecionar todo o pé para pigmentação, edema, lesões e deformidades como hálux valgo (ou joanete) do primeiro pododáctilo e deformidades de dedo em martelo dos outros artelhos. A inspeção entre e sob os pododáctilos pode revelar lesões e ulcerações não percebidas pelo paciente, particularmente pelos diabéticos (ver figura Rastreamento para pé diabético) e os pacientes com neuropatia periférica. Inspecionar os sapatos do paciente quanto a padrões de desgaste anômalos ou assimétricos pode ajudar a identificar estresses que contribuem para alterações como a osteoartrite.

Ossos do pé e tornozelo

Palpar o pé suavemente para observar se há calor e para detectar edema leve. Comparação com o lado não acometido é útil. Testar a sensação ao toque leve, no mínimo, no topo do primeiro espaço interdigital e na lateral do pé. Palpar o pulso pedioso dorsal na parte anterior do pé e palpar o pulso tibial posterior atrás do maléolo medial.

Palpar o pé para avaliar sensibilidade utilizando um quirodáctilo e começando com palpação leve para minimizar a ansiedade do paciente. A palpação dos ossos e articulações metatársicas deve incluir a cabeça do 5º metatarso, local comum de fratura; os espaços entre as cabeças metatarsais; e a articulação tarsometatársica. Após a lesão, a palpação dos ossos do tarso deve incluir o navicular, outro local comum de fratura do pé. Avaliar os pacientes com dor no calcanhar após lesão para sensibilidade do calcâneo pegando o calcanhar com a mão e comprimindo.

Testar a amplitude do movimento passivo de dorsiflexão, flexão plantar, eversão (segurando o calcanhar) e inversão (girando o calcanhar para dentro). Testar a amplitude do movimento ativo de dorsiflexão, flexão plantar e eversão. Testar a função do tibial posterior pedindo que o paciente permaneça de pé sobre um pé e tente se levantar sobre o calcanhar (teste do salto único sobre o calcanhar).

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