A apoaequorina é derivada de uma água-viva chamada Aequorea victoria. Uma versão produzida em laboratório da apoaequorina é o principal ingrediente do suplemento dietético de venda livre chamado Prevagen.
(Ver também Visão geral dos suplementos alimentares.)
Alegações
Acredita-se que a apoaequorina melhora a perda de memória leve relacionada com a idade.
Evidências
Não existem estudos de alta qualidade demonstrando que a apoaequorina é eficaz para melhorar a perda de memória ou para tratar qualquer condição de saúde.
Em um ensaio clínico randomizado chamado Madison Memory Study, selecionaram-se 218 adultos da comunidade com idades entre 40 e 91 anos com autorrelato de queixas de memória; eles foram tratados com apoaequorina ou um placebo compatível por 90 dias. Os indivíduos realizaram várias tarefas cognitivas projetadas para avaliar a memória e o aprendizado. No geral, os resultados iniciais e inúmeras análises posthoc não mostraram diferença significativa nos grupos designados para receber apoaequorina ou placebo (1).
Em 2017, a Federal Trade Commission (FTC) e o procurador-geral do estado de Nova York acusaram os profissionais de marketing do suplemento alimentar Prevagen de fazerem alegações falsas e infundadas (ver FTC press release, January 9, 2017). O Madison Memory Study foi discutido na petição feita pela FTC (2).
Efeitos adversos
Os efeitos adversos da apoaequorina podem incluir cefaleia, tontura e náuseas, problemas de memória, dificuldade para dormir e ansiedade. De modo geral, a segurança da apoaequorina não é conhecida.
Interações medicamentosas
O risco de interações farmacológicas graves com a apoaequorina não é conhecido.
Referências
1. Moran DL, Underwood MY, Gabourie TA, Lerner KC: Effects of a supplement containing apoaequorin on verbal learning in older adults in the community. Adv Mind Body Med 30(1):4-11, 2016. PMID: 26878676.
2. FTC v. Quincy Bioscience Holding Co., S.D.N.Y. at 29-29, 2017, (No. 1:17-cv-00124).