Pneumonia intersticial não específica

PorJoyce Lee, MD, MAS, University of Colorado School of Medicine
Revisado/Corrigido: jul. 2023
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A pneumonia intersticial não específica é uma pneumonia intersticial idiopática que ocorre principalmente em mulheres, não fumantes e pessoas com menos de 50 anos.

(Veja também Considerações gerais sobre pneumonias intersticiais idiopáticas.)

A maioria das pessoas com pneumonia intersticial não específica são mulheres entre 40 e 50 anos de idade. A maioria das pessoas não apresenta uma causa ou fator de risco conhecido. Porém, um processo semelhante pode se desenvolver em pessoas com doenças reumáticas sistêmicas (em particular esclerose sistêmica, polimiosite ou dermatomiosite), em algumas formas de lesão pulmonar induzida por medicamento e em pessoas com pneumonite por hipersensibilidade.

Tosse seca e falta de ar se desenvolvem no decorrer de meses a anos. Pode haver febre baixa e mal-estar geral, porém, febre alta, perda de peso e outros sintomas gerais de doença não são comuns.

Diagnóstico de pneumonia intersticial não específica

  • Tomografia computadorizada torácica

  • Biópsia pulmonar

Assim como ocorre com outras pneumonias intersticiais idiopáticas, são realizadas radiografias torácicas e tomografia computadorizada TC. Testes de função pulmonar geralmente indicam que a quantidade de ar que os pulmões conseguem reter encontra-se abaixo do normal. A quantidade de oxigênio no sangue geralmente é baixa em repouso e ainda menor com o esforço.

Às vezes, os médicos solicitam uma broncoscopia, lavam partes do pulmão com solução salina e, em seguida, coletam o líquido (lavado broncoalveolar) para exame. Mais da metade das pessoas tem mais linfócitos (um tipo de glóbulos brancos) do que o normal nas lavagens.

Uma biópsia pulmonar é frequentemente necessária para confirmar o diagnóstico.

Tratamento de pneumonia intersticial não específica

  • Corticosteroides e imunossupressores

Corticosteroides, às vezes com imunossupressores, são geralmente eficazes. A sobrevida depende da gravidade da doença. As pessoas com uma doença leve sobrevivem pelo menos 10 anos após terem sido diagnosticadas. Contudo, a sobrevida diminui com uma doença mais grave.

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