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Eletrocardiografia (ECG) em distúrbios pulmonares

PorRebecca Dezube, MD, MHS, Johns Hopkins University
Reviewed ByRichard K. Albert, MD, Department of Medicine, University of Colorado Denver - Anschutz Medical
Revisado/Corrigido: modificado nov. 2023
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Visão Educação para o paciente

A eletrocardiografia (ECG) é um aditivo útil aos outros exames pulmonares, pois fornece informações sobre o coração direito e distúrbios pulmonares como a hipertensão pulmonar crônica e a embolia pulmonar.

(Ver também Eletrocardiografia nas doenças cardiovasculares.)

A hipertensão pulmonar crônica, que acarreta hipertrofia e dilatação crônica do átrio e do ventrículo direitos, pode se manifestar como ondas P de maior amplitude (P pulmonale) e como depressão do segmento ST em D2, D3 e aVF; desvio do eixo do QRS para a direita; e diminuição da progressão das ondas R nas derivações precordiais.

Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica comumente revelam baixa voltagem em decorrência da interposição de pulmões hiperexpandidos entre o coração e os eletrodos do eletrocardiograma (ECG).

A sobrecarga ou insuficiência aguda do ventrículo direito, como ocorre na embolia pulmonar (maciça ou submaciça), manifesta-se classicamente (mas não comumente) por desvio do eixo para a direita (R > S em V1), com aprofundamento da onda S em D1, aprofundamento da onda Q em D3 e supradesnível do segmento ST e inversão da onda T em D3 e nas derivações precordiais (padrão S1Q3T3). Às vezes, também ocorre bloqueio de ramo direito. Taquicardia sinusal é o achado eletrocardiográfico mais comum na embolia pulmonar.

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