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Quando procurar um médico

PorMichael R. Wasserman, MD, California Association of Long Term Care Medicine
Revisado porBrian F. Mandell, MD, PhD, Cleveland Clinic Lerner College of Medicine at Case Western Reserve University
Revisado/Corrigido: mar. 2025
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Recursos do assunto

Decidir quando consultar um médico pode variar, dependendo se a consulta é para atendimento de rotina, um problema ou uma emergência. (Consulte também Introdução a aproveitando ao máximo os cuidados com a saúde e Uso de telemedicina).

Consultas de rotina

Geralmente, todos devem consultar rotineiramente seu médico, dentista e oftalmologista para cuidados preventivos. As mulheres consultam rotineiramente seu clínico geral ou ginecologista para realizar exames ginecológicos. As pessoas podem obter um calendário de qual tipo de cuidado é necessário, e a frequência das consultas com seu clínico geral que são necessárias.

Geralmente, crianças e adultos mais velhos precisam de consultas preventivas mais frequentes, mas a frequência também depende do estado de saúde da pessoa. Por exemplo, uma pessoa com diabetes ou um problema cardíaco (ou fatores de risco para essas doenças) talvez precise fazer check-ups e exames com mais frequência.

Consultas por um problema

Quando os sintomas ou outros problemas médicos se desenvolverem entre as consultas preventivas, as pessoas podem estar incertas se precisam visitar um médico. Muitos sintomas e problemas podem ser tratados em casa. Por exemplo, a maioria dos resfriados não precisa de atenção médica nem de tratamento com antibióticos. A maioria dos pequenos cortes e escoriações pode ser tratada, antes de tudo, através de uma limpeza com água e um sabonete suave. Depois, deve ser aplicada uma pomada com antibiótico e uma atadura protetora (consulte Ferimentos: tratamento de primeiros socorros).

As pessoas com alguns distúrbios devem consultar um médico antes que novos sintomas se desenvolvam. Por exemplo, se as pessoas com um distúrbio pulmonar crônico (como asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica) começarem a ter dificuldade para respirar, ou se as pessoas com o sistema imunológico enfraquecido tiverem febre, elas devem consultar um médico rapidamente. O sistema imunológico pode estar enfraquecido por diabetes, infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), uso de medicamentos quimioterápicos ou outros quadros clínicos. As pessoas com doenças crônicas devem discutir com o médico antecipadamente quais sintomas novos ou diferentes devem motivar uma consulta de urgência.

Quando estiverem em dúvida sobre a necessidade de consultar um médico ou outro profissional de saúde, as pessoas devem ligar para seu clínico geral para obter orientação. Alguns médicos podem ser contatados por meio de um portal on-line ou por e-mail para perguntas não emergenciais. Outros preferem ser contatados por telefone. Os médicos não podem dar orientações abrangentes sobre quando é necessário consultar um médico, uma vez que sintomas com a mesma causa variam muito e sintomas com causas diferentes podem se sobrepor excessivamente. Contudo, alguns problemas precisam claramente de um telefonema para um profissional de saúde.

Tabela
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Consultas ao pronto-socorro

As verdadeiras emergências devem ser tratadas pelo telefone o 911 ou serviço de urgências local, o qual deverá enviar uma ambulância para transporte até ao hospital mais próximo. Contudo, a decisão que qualifica como uma emergência pode ser difícil, pois os sintomas variam muito. Aprender o máximo possível sobre os sintomas de distúrbios potencialmente fatais (como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral), antecipadamente, é muito útil e, muitas vezes, é necessário um bom discernimento. Se o problema acarretar possível risco à vida, deve-se procurar o pronto-socorro. Os seguintes exemplos exigem claramente uma consulta ao pronto-socorro

  • Sinais de um ataque cardíaco, como dor no peito, falta de ar e tontura

  • Sintomas de um acidente vascular cerebral, tais como fraqueza muscular súbita, paralisia, perda de sensibilidade ou sensibilidade anormal de um lado do corpo, dificuldade em falar, confusão, problemas com a visão, tonturas súbitas, perda do equilíbrio e da coordenação

  • Dificuldade em respirar

  • Sangramento intenso

  • Queimaduras que estejam abertas, carbonizadas ou com bolhas na pele; resultem de inalação; cubram uma grande área; ou estejam nas mãos, face, pés ou genitais.

  • Lesão grave (como em um acidente com veículo a motor)

  • Intoxicação que causa sintomas. Nos Estados Unidos, se os sintomas não forem significativos ou não se desenvolverem, ligue primeiro para o centro de controle de intoxicações dos Estados Unidos no número 800-222-1222 para obter aconselhamento

  • Uma reação alérgica grave

  • Sinais de choque, como tontura, confusão e pele fria e úmida

  • Dor súbita ou grave em qualquer local

  • Vômito ou tosse com sangue

  • Piora súbita e grave de distúrbios crônicos sérios, como asma ou diabetes

Ir ao pronto-socorro por problemas menos sérios pode ser adequado quando o clínico geral estiver indisponível, por exemplo, aos finais de semana ou durante a noite. No entanto, a equipe do pronto-socorro pode não estar familiarizada com o histórico médico da pessoa e a aglomeração periódica de pacientes pode significar longas esperas para ser atendido por um médico. Em alguns planos de seguro de saúde, pode ser necessário telefonar primeiro para o clínico geral para ser reembolsado por uma consulta no pronto-socorro, exceto se os sintomas sugerirem um distúrbio com risco à vida. As pessoas devem conhecer as exigências do seu plano de seguro antes de uma emergência ocorrer.

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