- Considerações gerais sobre doenças pulmonares intersticiais
- Considerações gerais sobre pneumonias intersticiais idiopáticas
- Pneumonia intersticial aguda
- Pneumonia organizativa criptogênica
- Fibroelastose pleuroparenquimatosa idiopática
- Fibrose pulmonar idiopática
- Pneumonia intersticial linfoide
- Pneumonia intersticial não específica
- Doença pulmonar intersticial e pneumonia intersticial descamativa associadas à bronquiolite respiratória
- Doença pulmonar induzida por medicamentos
- Pneumonia eosinofílica
- Pneumonite por hipersensibilidade
- Linfangioleiomiomatose
- Proteinose alveolar pulmonar
- Histiocitose pulmonar de células de Langerhans
A pneumonia intersticial aguda é uma pneumonia intersticial idiopática que se desenvolve repentinamente e é grave.
(Veja também Considerações gerais sobre pneumonias intersticiais idiopáticas.)
A pneumonia intersticial aguda causa o mesmo tipo de sintomas que a síndrome de angústia respiratória aguda. Essa doença tende a afetar homens e mulheres saudáveis, geralmente com mais de 40 anos.
Febre, tosse e dificuldade de respirar se desenvolvem ao longo de uma a duas semanas, geralmente evoluindo para insuficiência respiratória aguda.
O diagnóstico é confirmado quando outras causas de lesão pulmonar aguda são descartadas e são observados achados consistentes na tomografia computadorizada (TC) e biópsia pulmonar, se forem feitas.
O tratamento procura manter a pessoa viva até que a doença se resolva. É necessária ventilação mecânica se houver insuficiência respiratória. Em geral, são usados corticosteroides, mas não está claro se eles são eficazes.
Mais de 50% das pessoas afetadas morrem em até seis meses, geralmente de insuficiência respiratória. Nas pessoas que sobrevivem, a função pulmonar geralmente melhora com o tempo. No entanto, a doença pode reaparecer.