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Transtorno factício imposto a outro

(Síndrome de Münchausen por procuração)

PorJoel E. Dimsdale, MD, University of California, San Diego
Revisado porMark Zimmerman, MD, South County Psychiatry
Revisado/Corrigido: modificado jul. 2024
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O transtorno factício imposto a outro é a falsificação ou produção de sintomas de um transtorno físico ou psicológico em outra pessoa. Normalmente, isso é feito por cuidadores (geralmente pais) a alguém de quem cuidam

(Consulte também Considerações gerais sobre transtornos de sintomas somáticos e transtornos relacionados.)

Antigamente, esse transtorno era denominado transtorno factício por procuração ou síndrome de Münchausen por procuração.

O transtorno factício imposto a outro é semelhante ao transtorno factício imposto a si próprio, exceto que a pessoa (normalmente cuidadores, como o pai ou a mãe) intencionalmente falsifica ou produz sintomas físicos ou psicológicos na pessoa sob seus cuidados (normalmente uma criança incapaz de contradizer as alegações falsas do cuidador ou informar como o cuidador causou a lesão).

O cuidador falsifica o histórico – por exemplo, ao declarar que a criança tem tido febre ou vômito em casa quando, de fato, ela estava bem. Alguns cuidadores podem até prejudicar a criança com medicamentos, drogas ilícitas ou outros agentes, ou adicionar contaminantes sanguíneos ou bacterianos às amostras de urina para simular doenças. O cuidador busca assistência médica para a criança e parece bastante preocupado e protetor. A criança normalmente apresenta um histórico de hospitalizações frequentes, geralmente devido a uma variedade de sintomas não específicos, porém sem um diagnóstico definitivo. Essas crianças podem estar gravemente enfermas e, às vezes, morrem devido às tentativas do cuidador de simular uma doença.

Da mesma maneira que no transtorno factício imposto a si próprio, o cuidador geralmente não tem nenhum incentivo externo óbvio para o comportamento. Por exemplo, o cuidador não está tentando acobertar sinais de abuso infantil.

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