Como fazer o parto com distocia do ombro

Suspeitar de distocia de ombro e alertar a equipe sobre isso imediatamente se a resistência à passagem é excessiva ou se, como visto aqui, a cabeça do feto se retrair após a passagem.

Entre as várias manobras utilizadas para tentar realizar um parto vaginal, a manobra de McRoberts frequentemente é a primeira. Tentar liberar o ombro enquanto os assistentes aplicam hiperflexão e abduzem ligeiramente os quadris. Um assistente também deve aplicar pressão suprapúbica na direção da cabeça do feto.

Aplicar pressão sobre a área suprapúbica. NÃO aplicar pressão sobre o fundo uterino, como mostrado aqui. A pressão sobre o fundo tende a aumentar a impactação do ombro contra o osso púbico e aumentar o risco de lesão fetal.

Se o parto não for bem-sucedido, avaliar se a abertura vaginal é ampla o suficiente para acomodar a mão para manobras adicionais. Do contrário, considerar realizar uma episiotomia para que essas manobras possam ser feitas.

Em geral, a primeira manobra desse tipo costuma ser uma manobra rotacional para tentar desalojar o ombro. Girar o ombro anterior ou posterior em direção à face do feto.

Outra opção é a liberação do braço posterior, como mostrado aqui. Isso exige a inserção de toda a mão na vagina. Para fazer isso, manter a mão com o polegar dobrado para dentro, como ao colocar uma pulseira.

NÃO afastar o polegar da mão, como mostrado aqui. Esse erro comum tornará difícil ou impossível inserir toda a mão na vagina.

Com a mão na vagina, segurar o punho do recém-nascido, flexionar o cotovelo dele e mover o braço dele inteiro para cima sobre a cabeça.

Se as manobras rotacionais e a liberação do braço não forem eficazes ou não puderem ser realizadas, posicionar a parturiente de joelhos, apoiando com as mãos (posição de quatro), durante o parto. Isso se chama manobra de Gaskin.

Se todas as tentativas não forem bem-sucedidas e se decorrerem mais de 4 ou 5 min desde a passagem da cabeça, considerar colocar o feto novamente no abdome e fazer um parto cesárea imediatamente. Fármacos que diminuem as contrações, como terbutalina, podem ser úteis.

Procedure by Kate Leonard, MD, and Will Stone, MD, Walter Reed National Military Medical Center Residency in Obstetrics and Gynecology; and Shad Deering, COL, MD, Chair, Department of Obstetrics and Gynecology, Uniformed Services University. Assisted by Elizabeth N. Weissbrod, MA, CMI, Eric Wilson, 2LT, and Jamie Bradshaw at the Val G. Hemming Simulation Center at the Uniformed Services University.

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