Às vezes, os idosos não se cuidam. Eles não providenciam comida, medicações ou outras necessidades para si próprios e podem ignorar sua higiene pessoal. Este problema é chamado autonegligência.
A autonegligência é mais comum quando o idoso
Vive sozinho e isolado
Tem uma disfunção que compromete a memória ou o discernimento (como doença de Alzheimer)
Tem várias disfunções crônicas
Faz uso indevido de medicamentos e outras substâncias
Tem depressão grave
No entanto, alguns idosos não têm problemas médicos específicos. O motivo para essas pessoas se autonegligenciarem não é evidente.
As pessoas podem se autonegligenciar ao não manterem suas roupas limpas, não pagarem suas contas, comerem pouco e ficarem desidratadas e desnutridas. As pessoas podem não ir ao médico quando elas têm possíveis problemas de saúde de risco de vida. Ou, se vão ao médico, podem recusar o tratamento, não comprar os remédios ou faltar às consultas de acompanhamento. Suas casas podem estar sujas, em mau estado ou infestadas de animais e insetos. Algumas vezes a autonegligência implica a saúde pública — por exemplo, quando o comportamento das pessoas aumenta o risco de incêndios.
Distinguir entre a autonegligência e o direito à autonomia e privacidade pode ser muito difícil para os familiares, amigos e profissionais de saúde. Os idosos podem fazer escolhas informadas. Eles podem simplesmente decidir viver de uma forma que os outros acham indesejável. Frequentemente, um assistente social é a melhor pessoa para fazer essa determinação e pode intervir se alertado pelos familiares ou amigos. Se a intervenção for considerada necessária, a ajuda pode estar a apenas um telefonema de distância. Contatar o clínico geral da pessoa é uma boa maneira de começar. Além disso, serviços de proteção ao adulto ou unidades estaduais para o envelhecimento nos Estados Unidos (cujos números estão disponíveis pelo Eldercare Locator no 800-677-1116) podem ajudar coordenando avaliações de segurança em casa e ajudando as pessoas idosas a obterem serviços de terapia, sistemas de resposta de emergência, encaminhamentos para serviços de apoio adicionais e, se necessário, hospitalização.