A síndrome de Isaacs envolve superatividade dos nervos que estimulam as fibras musculares. Ela causa rigidez muscular progressiva, tremores musculares e espasmos contínuos, além de cãibras.
Em pessoas com síndrome de Isaacs, os músculos, sobretudo dos braços e das pernas, estremecem e têm espasmos constantes, mexendo como um saco de minhocas e, muitas vezes, ficam cada vez mais rígidos.
Os médicos diagnosticam a síndrome de Isaacs com base nos sintomas e nos resultados da eletromiografia e dos estudos de condução nervosa.
Os anticonvulsivantes carbamazepina ou fenitoína podem aliviar os sintomas, e algumas pessoas se beneficiam de imunoglobulina ou plasmaférese.
(Consulte também Considerações gerais sobre o sistema nervoso periférico).
A síndrome de Isaacs é rara. Ela parece começar nos nervos periféricos e ser causada por um anticorpo que ataca uma parte específica da membrana celular.
A síndrome de Isaacs pode ocorrer em pessoas com outros distúrbios, como câncer, miastenia grave, timomas (tumores do timo), tireoidite de Hashimoto, deficiência de vitamina B12, doença celíaca e doenças reumáticas sistêmicas. Ela pode também ser hereditária.
Sintomas da síndrome de Isaacs
Os músculos, sobretudo dos braços e das pernas, estremecem e têm espasmos constantes, mexendo como um saco de minhocas. Esse sintoma denomina-se mioquimia. Espasmos e cãibras musculares podem ocorrer, intermitentemente, nas mãos e nos pés. Muitas vezes, os músculos tornam-se rígidos progressivamente e levam um longo tempo para relaxar após eles serem contraídos. O suor também pode aumentar.
Diagnóstico da síndrome de Isaacs
Eletromiografia e estudos de condução nervosa
O diagnóstico de síndrome de Isaacs se baseia em sintomas e resultados de eletromiografia e estudos de condução nervosa, os quais exibem anormalidades características.
Tratamento da síndrome de Isaacs
Carbamazepina ou fenitoína (medicamentos anticonvulsivantes) ou diazepam
Imunoglobulina e plasmaférese
Os sintomas da síndrome de Isaacs podem ser aliviados com medicamentos anticonvulsivantes como carbamazepina, fenitoína, gabapentina ou valproato.
As pessoas também podem se beneficiar da imunoglobulina (solução que contém muitos anticorpos diferentes coletados de um grupo de doadores), administrada pela veia (intravenosamente) ou da plasmaférese (filtragem de substâncias tóxicas, incluindo anticorpos anômalos, do sangue).