Displasia septo-óptica

(síndrome de Morsier)

PorStephen J. Falchek, MD, Nemours/Alfred I. duPont Hospital for Children
Revisado/Corrigido: jul. 2023
Visão Educação para o paciente

A displasia septo-óptica é uma malformação da região frontal do cérebro que ocorre durante o final do primeiro mês de gestação e inclui hipoplasia do nervo óptico, ausência ou anormalidade do septo pelúcido (a membrana que separa a região frontal dos 2 ventrículos laterais) e hipo-hipofisarismo.

Embora as causas possam ser múltiplas, a anomalia de um gene em particular, o HESX1, tem sido relatada em alguns pacientes com displasia septo-óptica

Sinais e sintomas da displasia septo-óptica

Os sintomas da displasia septo-óptica podem incluir perda da acuidade visual de um ou ambos os olhos, nistagmo, estrabismo, disfunções endócrinas (incluindo deficiência do hormônio de crescimento, hipotireoidismo, insuficiência da suprarrenal, diabetes insípido e hipogonadismo). Podem ocorrer convulsões.

Ainda que algumas crianças possam ter inteligência normal, muitas têm dificuldades de aprendizado, retardo mental, paralisia cerebral ou outros atrasos de desenvolvimento.

Diagnóstico da displasia septo-óptica

  • RM

O diagnóstico da displasia septo-óptica é por RM. Deve-se examinar em todas as crianças diagnosticadas com essa anomalia a presença de anormalidades endócrinas hipofisárias e disfunções de desenvolvimento.

O crescente uso da ultrassonografia fetal, que pode detectar a ausência do septo pelúcido e o aumento do tamanho ventricular, seguida de RM fetal, contribuem para a detecção precoce dessa malformação.

Tratamento da displasia septo-óptica

  • Cuidados de suporte

  • Reposição de hormônio hipofisário

O tratamento da displasia septo-óptica é de suporte, incluindo reposição de quaisquer hormônios hipofisários deficientes.

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