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Terceira bulha cardíaca

<span id="v98421212" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O desdobramento de B1 é normal em muitos pacientes e acredita-se que seja causado pelo fechamento da valva mitral seguido pelo som da ejeção aórtica.</p></div>

Desdobramento da primeira bulha cardíaca (B1)

<span id="v98421214" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >A hipertensão arterial pulmonar pode dilatar a artéria pulmonar, estirando o anel valvar e provocando um clique quando as cúspides se abrem rapidamente.</p></div>

Clique da ejeção pulmonar

<span id="v98421220" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O som é o de um desdobramento amplo, isto é, B1-A2-P2 em repouso (“sístole”) com um intervalo A2–P2 ainda mais amplo com a inspiração (“diástole”). O bloqueio de ramo direito retarda o fechamento da valva pulmonar de tal modo que o desdobramento de B2 se torna audível em repouso. A inspiração diminui a pressão intratorácica, trazendo mais sangue para o ventrículo direito e retardando ainda mais o fechamento da valva pulmonar, de modo que o desdobramento normal se torna mais amplo.</p></div>

Desdobramento da segunda bulha cardíaca no bloqueio de ramo direito

<span id="v98424069" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Uma B3 que acompanha regurgitação mitral sugere dilatação do ventrículo esquerdo e progressão para insuficiência cardíaca.</p></div>

Sopro de regurgitação mitral com 3ª bulha cardíaca

<span id="v98436278" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Fase expiratória prolongada com sibilância.</p></div>

Sibilos

<span id="v98424050" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O som é o de uma S1 normal, seguido por uma B2 aguda ou em estalido e um sopro diastólico agudo em decrescendo.</p></div>

Regurgitação aórtica

<span id="v98428380" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Coqueluche em um adulto, com respiração com estridor.</p></div><span id="v98428381" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Nesse registro, o paciente tosse sem inspirar até que tenha esvaziado os pulmões, então respira com estridor. O estridor é causado pela adução das pregas vocais durante a inspiração.</p></div>

Coqueluche (paciente adulto)

<span id="v98421232" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O som é o de B1-A2-EA com um intervalo A2-EA relativamente longo. Acredita-se que o estalido de abertura (EA), mais comumente causado pela estenose mitral, seja provocado pelo abaulamento abrupto (estalido) do folheto anterior, quando a pressão do ventrículo esquerdo cai abaixo da pressão do átrio esquerdo durante a diástole. A2-EA pode ser diferenciado do desdobramento de B2 por manobras dinâmicas (a intensidade do EA aumenta com a inspiração, o intervalo A2-EA aumenta com a posição em pé), pela B2 tripla (isto é, A2-P2-EA) e pelo volume mais alto no ápice.</p></div>

Estalido de abertura da valva mitral

<span id="v98434088" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O sopro de um defeito do septo ventricular é semelhante àquele da insuficiência mitral, mas é mais intenso na borda esternal inferior esquerda do que no ápice.</p></div>

Sopro de defeito do septo ventricular

<span id="v98421239" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O 6º batimento é uma extrassístole ventricular (ESV). O 7º batimento ilustra a potencialização do sopro após a ESV por aumento do enchimento ventricular esquerdo durante a pausa compensatória após a ESV.</p></div>

Sopro da estenose aórtica

<span id="v98421216" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O som é o de B1-B2 em repouso (“sístole”) e B1-A2-P2 na inspiração (“diástole”). B2 tem desdobramento na inspiração pela diminuição da pressão intratorácica, o que traz mais sangue para o ventrículo direito e retarda o fechamento da valva pulmonar.</p></div>

Desdobramento da segunda bulha cardíaca (B2)

<span id="v98421218" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O som é o do desdobramento paradoxal, isto é, B1-P2-A2 em repouso (“sístole”) e B1-B2 na inspiração (“diástole”). O bloqueio de ramo esquerdo retarda o fechamento da valva aórtica, de modo que o desdobramento é escutado em repouso; a inspiração diminui a pressão intratorácica trazendo mais sangue para o ventrículo direito e retardando o fechamento da valva pulmonar até que sua superposição a A2 e o desaparecimento do desdobramento.</p></div>

Desdobramento da segunda bulha cardíaca no bloqueio de ramo esquerdo

Crepitações

<span id="v98441609" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Áreas de consolidação fazem com que o "E" vocalizado de um paciente pareça "A" </p></div>

Mudança de E para A

<span id="v98430976" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Frequentemente, descrevem-se os atritos pericárdicos como um som de rangido ou arranhado, mas podem soar como sopros mais comuns. Esse atrito costuma ser trifásico, com um componente sistólico baixo e 2 componentes mais altos em rápida sucessão durante o início da diástole.</p></div>

Atrito pericárdico

<span id="v98419597" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Som parecido com ruído de couro que se modifica de acordo com o ciclo respiratório.</p></div>

Atrito pleural

<span id="v98421228" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O som é o de B4-B1-B2-B3 em sucessão rápida.</p></div>

Ritmo de galope

<span id="v98441598" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Murmúrios vesiculares típicos auscultados na maioria dos campos pulmonares.</p></div>

Sons respiratórios normais

Quarta bulha cardíaca

<span id="v98434029" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O sopro da persistência do canal arterial é classicamente contínuo e lembra o som de uma máquina. Pode ser acompanhado de uma B3 e sopro do fluxo diastólico mitral quando os volumes do lado esquerdo são grandes.</p></div>

Sopros da persistência do canal arterial

<span id="v98421241" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O sopro torna-se audível somente à inspiração porque a inspiração reduz a pressão intratorácica, levando mais sangue para o ventrículo direito e diminuindo o fluxo de saída do ventrículo direito.</p></div>

Sopro da estenose pulmonar

<span id="v98424071" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Esse sopro holossistólico da regurgitação mitral mantém a intensidade durante toda a sístole e se estende de B1 a B2.</p></div>

Sopro da regurgitação mitral

<span id="v98428376" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Coqueluche em uma criança, com estridor. A coqueluche provoca tosse paroxística; somente cerca de metade dos pacientes desenvolve o estridor clássico.</p></div><span id="v98428377" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Nesse registro, a criança tosse sem inspirar até que tenha esvaziado os pulmões, então respira com estridor. O estridor é causado pela adução das pregas vocais durante a inspiração.</p></div>

Coqueluche (estridor clássico)

<span id="v98428373" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Coqueluche em uma criança, sem respiração com estridor. A coqueluche provoca tosse paroxística; somente cerca de metade dos pacientes desenvolve tosse com estridor.</p></div><span id="v98428374" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Nesse registro, a criança tosse sem inspirar até que tenha esvaziado os pulmões, então inspira. Há uma pequena pausa entre o paroxismo e a inspiração. Em casos graves de coqueluche, essa pausa pode ser longa o suficiente para ser qualificada como uma apneia; as crianças podem se tornar cianóticas e a apneia pode ser fatal.</p></div>

Tosse comprida (coqueluche; paroxismo)

<span id="v98422707" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O estalido diastólico é uma terceira bulha cardíaca (B3) alta causada por pericardite constritiva.</p></div>

Estalido diastólico

<span id="v98424052" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >B1 é suave; B2 está obscurecida por um sopro regurgitante suave e um sopro diastólico tardio mais alto e de tom grave. O sopro diastólico imita uma estenose mitral e é atribuído à vibração dos folhetos valvulares atrioventriculares esquerdos ou obstrução leve causada pelo fluxo regurgitante rápido.</p></div>

Sopro de Austin Flint

<span id="v98424055" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O som é o de um sopro de ejeção crescendo-decrescendo. O 6º batimento na amostra é uma extrassístole ventricular (ESV). O 7º batimento ilustra a potencialização pós-ESV do sopro por aumento do enchimento ventricular esquerdo durante a pausa compensatória pós-ESV, que causa aumento do fluxo turbulento pela valva estenótica durante a próxima contração ventricular.</p></div>

Sopro na estenose aórtica (sopro de ejeção crescendo-decrescendo)

<span id="v98433978" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >O som é o do desdobramento fixo de B2, isto é, B1-A2-P2 em repouso (“sístole”) e na inspiração (“diástole”). O desdobramento é fixo porque o volume do fluxo através do ventrículo direito é maior ao longo do ciclo respiratório, eliminando o retardo normal no fechamento da valva pulmonar associado à inspiração.</p></div>

Desdobramento da segunda bulha cardíaca no defeito do septo atrial

<span id="v98436257" class="anchor" ></span><div class="para" > <p >Estridor inspiratório no crupe.</p></div>

Estridor

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