Dados essenciais da história para má evolução ponderal

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Gráficos de crescimento

Determinação das medidas, inclusive de nascimento para delinear a curva de crescimento. Por causa das amplas variações de normalidade, o diagnóstico de má evolução ponderal não pode ser baseado em uma medida única isolada, exceto quando a desnutrição é óbvia.

História dietética (3 dias)

História dietética detalhada, inclusive esquemas e técnicas de preparação alimentares, incluindo leite materno e suplementação.

Assim que possível, deve-se observar os pais alimentando o lactente para avaliar a técnica que utilizam e o vigor da sucção. Um lactente que se cansa facilmente durante a alimentação pode ter doença cardíaca ou pulmonar subjacente. Arrotos entusiásticos ou movimentação exagerada do recém-nascido durante a alimentação pode resultar em regurgitação excessiva ou até vômitos.

Pais desinteressados e que podem estar apáticos ou deprimidos, sugerindo um ambiente psicossocial onde falta o estímulo para a interação com o lactente.

Avaliação do padrão de excreção da criança

Anormalidades na urina ou fezes e êmese frequente devem desencadear uma investigação para detectar nefropatia, síndrome de má absorção, estenose do piloro ou refluxo gastresofágico.

História clínica e história de nascimento

É preocupante qualquer evidência de restrição do crescimento fetal ou prematuridade com retardo de crescimento que não foi compensado; atraso no desenvolvimento; infecções incomuns, prolongadas ou crônicas (p. ex., tuberculose, infecções parasitárias, HIV); doença neurológica, cardíaca, pulmonar ou renal; doença ou hospitalização; e possível intolerância alimentar.

História familiar

Incluem-se informações sobre padrões de crescimento familiar, sobretudo em pais e irmãos; a ocorrência de doenças conhecidas por afetar o crescimento (p. ex., fibrose cística); e doença física ou psiquiátrica recente dos pais que resultam em incapacidade de fornecer estímulos e cuidados consistentes.

História social

A atenção é focalizada sobre a composição da família, condições socioeconômicas, aceitação da gestação e da criança e tensões (p. ex., mudanças no trabalho, na família, separação, divórcio, mortes e outras perdas).