Rastreamento de câncer colorretal

PorAnthony Villano, MD, Fox Chase Cancer Center
Revisado/Corrigido: out. 2023
Visão Educação para o paciente

Para pacientes com risco médio, a rastreamento de câncer colorretal deve começar aos 45 anos e continuar até os 75 anos de idade. Para adultos com idade entre 76 e 85 anos, a decisão sobre a triagem para CCR deve ser individualizada, levando em consideração a saúde geral do paciente e a história de rastreamento anterior [ver também as recomendações para rastreamento de câncer colorretal de 2021 da U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF) e as diretrizes clínicas para triagem de câncer colorretal de 2021 do American College of Gastroenterology (ACG) e ver tabela diretrizes para triagem de câncer colorretal do American College of Gastroenterology (ACG) e a U.S. Preventive Services Task Force Recommendation (USPSTF)].

Há múltiplas opções para triagem do CCR, como

  • Colonoscopia a cada 10 anos

  • Exame de sangue oculto nas fezes anual (testes imunoquímicos fecais [TIF] preferidos)

  • Sigmoidoscopia flexível a cada 5 anos (a cada 10 anos se combinado com o TIF)

  • Colonografia por TC a cada 5 anos

  • Teste de DNA fecal combinado com FIT, pelo menos a cada 3 anos

As diretrizes para triagem de câncer colorretal de 2021 da ACG recomendam colonoscopia a cada 10 anos ou TIF anual como os testes de rastreamento preferidos.

Colonoscopia é considerado o teste de rastreamento padrão-ouro. Testes de rastreamento alternativos para o CCR estão disponíveis para pacientes que recusarem a colonoscopia ou para aqueles cujos problemas econômicos impeçam o rastreamento por colonoscopia, bem como para aqueles para os quais a necessidade de repetidos testes FIT seja problemática. Pacientes com história familiar de um parente de primeiro grau com CCR diagnosticado antes dos 60 anos devem ser submetidos à colonoscopia a cada 5 anos, iniciando aos 40 anos ou 10 anos antes da idade em que o parente foi diagnosticado, o que ocorrer primeiro. A pesquisa de pacientes com condições de alto risco (p. ex., colite ulcerativa) é discutida em cada condição específica.

Testes imunoquímicos fecais (FIT) para sangue são mais sensíveis e específicos para o sangue humano do que os testes fecais baseados em guaiaco mais antigos, que podem ser afetados por muitas substâncias da dieta. No entanto, um teste positivo para sangue pode resultar de doenças não malignas (p. ex., úlceras, diverticulose) e um teste negativo não descarta o câncer porque cânceres não sangram continuamente. Exames a procura de sangue oculto nas fezes com alta sensibilidade podem ser uma alternativa aceitável.

O teste de DNA fecal detecta mutações no DNA e marcadores de metilação eliminados pelo tumor do colo. O teste costuma ser combinado com o TIF e o teste combinado foi aprovado para o rastreamento de pacientes de médio risco. Pacientes com teste de DNA-TIF fecal positivo devem ser submetidos à colonoscopia de acompanhamento em 6 meses para reduzir o risco de que câncer de colo avançado não seja detectado. Cerca de 10% a 15% dos pacientes com resultado positivo nos testes de DNA-TIF têm colonoscopia normal; esses pacientes podem repetir o teste de DNA-TIF em 1 ano ou repetir a colonoscopia em 3 anos. Se esses testes são negativos, podem retornar ao esquema de rastreamento de câncer de colo de risco médio.

A colonografia por TC (colonoscopia virtual) gera imagens 3D e 2D do colo utilizando TC com multidetectores e uma combinação de contraste oral e distensão gasosa do colo. Visualizar imagens 3D em alta resolução simula um pouco a aparência da endoscopia óptica, por isso o nome. É promissora como teste de triagem para pessoas incapazes ou que não querem se submeter à colonoscopia endoscópica, mas é menos sensível e alta- mente dependente do avaliador. Evita-se a necessidade de sedação, mas ainda requer a preparação completa do intestino e a distensão gasosa pode ser desconfortável. Além disso, ao contrário da colonoscopia óptica, as lesões não podem ser biopsiadas durante o procedimento diagnóstico.

A videocápsula endoscópica do colo tem muitos problemas técnicos e não é preferida, mas às vezes é considerada um teste de triagem alternativo aceitável.

Exames de sangue (p. ex., teste da Septina 9) foram aprovados para o rastreamento de pacientes de risco médio, mas não são amplamente utilizados devido à sensibilidade inadequada; eles não são recomendados nas diretrizes do American College of Gastroenterology.

Tabela

Informações adicionais

Os recursos em inglês a seguir podem ser úteis. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo desses recursos.

  1. U.S. Preventive Services Task Force: Final Recommendation Statement for Colorectal Cancer: Screening (2021)

  2. American College of Gastroenterology: ACG Clinical Guidelines: Colorectal Cancer Screening 2021 (2021)

  3. American Journal of Gastroenterology: Colorectal Cancer Screening: Recommendations for Physicians and Patients from the U.S. Multi-Society Task Force on Colorectal Cancer (2017)

  4. American Cancer Society: Colorectal Cancer Screening Guidelines (2018)

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