Tecnologia de diagnóstico genético

PorQuasar S. Padiath, MBBS, PhD, University of Pittsburgh
Revisado/Corrigido: jun. 2023
Visão Educação para o paciente

    A tecnologia de diagnóstico genético está sendo rapidamente aperfeiçoada. Uma pequena quantidade de DNA pode ser amplificada utilizando o processo de reação em cadeia da polimerase (PCR), que pode produzir milhões de cópias de um gene ou segmentos gênicos. O RNA pode ser amplificado combinando a enzima transcriptase reversa (TR) com PCR tradicional.

    (Ver também Visão geral da genética.)

    As sondas (probes) gênicas podem ser utilizadas para localizar segmentos específicos de DNA normal ou mutado. Diferentes tipos de sondas podem investigar uma ampla variedade de tamanhos da sequência de DNA. Um segmento de DNA conhecido pode ser clonado e depois marcado com radiação ou fluorescência (utilizando hibridização fluorescente in situ [FISH]); este segmento então é combinado com a amostra a ser testada. O DNA marcado se liga a seu segmento de DNA complementar e pode ser detectado através de medida da quantidade e tipo de fluorescência. As sondas (probes) genéticas podem detectar várias doenças antes e após o nascimento.

    Os microarranjos de DNA são ferramentas poderosas que podem ser utilizadas para identificar mutações no DNA. Um único microarray pode testar milhões de tipos de diferentes mudanças de DNA utilizando apenas uma amostra. Os microarranjos de D NA podem ser utilizados em estudos de associação genômica ampla (GWAS, na sigla em inglês) para comparar populações de pacientes e controle para identificar variantes de D NA que podem contribuir para o risco da doença.

    A matriz de hibridização genômica comparativa (aCGH) é um tipo de microarranjo agora utilizado rotineiramente para identificar regiões deletadas ou duplicadas da sequência de DNA em cromossomos específicos em todo o genoma. O DNA de um paciente é comparado a um genoma de referência utilizando muitas sondas de oligonucleotídeo. Utilizando aCGH, todo o genoma pode ser testado (consultado).

    As tecnologias de sequenciamento de última geração mudaram significativamente a abordagem ao diagnóstico genético. Essa tecnologia compreende a divisão de todo o genoma em pequenos segmentos, o sequenciamento desses segmentos e a seguir a remontagem das sequências utilizando técnicas computacionais intensivas para obter o sequenciamento de cada base de todo o genoma ou de regiões mais restritas, como a porção expressa do genoma conhecida como exoma. Esse processo ajuda a identificar variações singulares ou múltiplas dos nucleotídeos, bem como as regiões de inserção ou deleção. Os custos dessa tecnologia caíram muito e continuam caindo. Os equipamentos e os métodos computacionais também continuam sendo aprimorados.

    Essa tecnologia revolucionária e em rápida evolução transferiu uma parte significativa dos aspectos técnicos do diagnóstico genético para o sequenciamento de última geração e tornou-se a base do diagnóstico genético. No entanto, o grande volume de informações geradas pelo sequenciamento do exoma ou do genoma resulta em vários problemas de interpretação que complicam a compreensão dos resultados. Apesar desses problemas, essas técnicas parecem ser a tecnologia do futuro.

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