Transportadores da membrana plasmática afetam a atividade farmacológica dos fármacos que agem como mediadores da sua absorção, distribuição, metabolismo e excreção (1). As interações medicamentosas surgem quando os fármacos competem pela ligação com um transportador, alterando as respostas aos fármacos e causando efeitos adversos potencialmente tóxicos (2, 3). Os 2 principais transportadores são o do tipo adenosina trifosfato (ATP)-binding cassette (ABC, também conhecido como glicoproteína P) e o transportador de soluto (SLC, solute carrier). Os transportadores SLC incluem transportadores cada vez mais importantes do ponto de vista clínico chamados transportadores de extrusão de múltiplos fármacos e toxinas (MATE) que contribuem para a eliminação renal da metformina e para interações da cimetidina com outros fármacos (2). A expressão desses transportadores de fármacos parece baixa durante os períodos fetal e neonatal, mas aumenta após os 7 anos de idade (4).
(Ver também Visão geral da farmacocinética.)
Referências
1. Mao Q, Lai Y, Wang J: Drug Transporters in Xenobiotic Disposition and Pharmacokinetic Prediction. Drug Metab Dispos 2018;46(5):561–566, 2018. doi:10.1124/dmd.118.081356
2. Paglialunga S, Benrimoh N, van Haarst A: Innovative Approaches to Optimize Clinical Transporter Drug-Drug Interaction Studies. Pharmaceutics 16(8):992, 2024. doi: 10.3390/pharmaceutics16080992
3. Ivanyuk A, Livio F, Biollaz J, Buclin T: Renal Drug Transporters and Drug Interactions. Clin Pharmacokinet 56(8):825–892, 2017. doi: 10.1007/s40262-017-0506-8
4. Mooij MG, Nies AT, Knibbe CA, et al: Development of Human Membrane Transporters: Drug Disposition and Pharmacogenetics. Clin Pharmacokinet 55(5): 507-524, 2016. doi: 10.1007/s40262-015-0328-5