A hiperplasia condilar mandibular é um distúrbio de etiologia desconhecida caracterizada por crescimento persistente ou acelerado do côndilo quando o crescimento já deveria ser mais lento ou ter terminado. O crescimento acaba parando sem tratamento.
(Ver também Visão geral dos distúrbios temporomandibulares.)
O alargamento unilateral progressivo da cabeça e do colo da mandíbula causa, lentamente, má oclusão com mordida cruzada, assimetria facial e mudança do ponto médio do queixo para o lado não afetado. O paciente pode parecer prognata. A borda inferior da mandíbula é quase sempre convexa no lado afetado. Condroma e osteocondroma podem ocasionar sinais e sintomas similares, porém esses tumores crescem mais rapidamente e podem provocar aumento do côndilo mandibular com uma assimetria ainda maior.
Diagnóstico da hiperplasia condilar mandibular
Radiografias simples
Em geral, TC com feixe cônico
Nas radiografias simples, a articulação temporomandibular pode aparecer normal ou côndilo pode estar proporcionalmente aumentado e o colo mandibular alongado. Normalmente, realiza-se TC por feixe cônico para determinar se o crescimento ósseo é generalizado, o que confirma o diagnóstico, ou localizado em uma parte específica do côndilo. Se o crescimento é localizado, pode ser necessária biópsia para diferenciar a hiperplasia de um tumor.
Tratamento da hiperplasia condilar mandibular
Durante o crescimento ativo, geralmente condilectomia
Após o crescimento cessar, ortodontia seguida por reposicionamento mandibular cirúrgico
O tratamento costuma incluir condilectomia durante o período de crescimento ativo. Se o crescimento já finalizou, o reposicionamento mandibular ortodôntico e cirúrgico está indicado. Se a altura do corpo mandibular está bastante aumentada, a assimetria facial pode ser melhorada ainda mais reduzindo a borda inferior da mandíbula.
